capa_noticias_site_cities day

Hoje celebramos o Dia Mundial das Cidades!

Agenda  Notícias

 

 

Para celebrarmos esse dia destacamos alguns depoimentos que mostram a importância do tema de 2018: Cidades Sustentáveis e Resilientes. Um evento global que tem a intenção de promover o desenvolvimento urbano sustentável nas cidades do mundo todo.

 

 

“Buscar o avanço técnico e tecnológico, honrar o sentido social, a importância do sentido ambiental, mas sem perder a conexão com o sentido econômico. A arquitetura muda e evolui, mas seus princípios devem permanecer intactos!”

Henrique Mélega Re
Vice-Presidente AsBEA

 

“O mundo continua em constante mudança. O exercício do projeto deve acompanhar esta mudança da contemporaneidade, procurando entender a diversidade e multiciplidade dos modos de produção das edificações e das cidades. Os novos arranjos e novos paradigmas sociais, urbanos , de movimentação e povos devem ser levados em conta no desenho da edificação e no desenho urbanístico. As ferramentas de produção de projetos também mudaram, tecnologia da informação transformando o trabalho do arquiteto em um trabalho mais colaborativo, participativo e com acesso democrático à informação.”

Miriam Addor
Vice-Presidente AsBEA

 

 

“Nascemos, vivenciamos, festejamos, trabalhamos e torcemos dentro de ambientes criados pela arquitetura, nada mais justo que comemorarmos essa data. A arquitetura traduz a nossa escala, respeita culturas e possibilita viver diversas experiências. Arquitetura está na vida de todos!”

Keiro Yamawaki
Presidente Regional AsBEA-PR

 

 

“Tudo na vida é movimento. A arquitetura é o artefato que congrega função, técnica e arte nos mostrando esta dinâmica e nos levando a dialogar com o passado.”

Paulo Henrique Rodrigues
Presidente Regional AsBEA-RS

 

 

“Hoje é um dia para celebrarmos:
Viva a contribuição cotidiana da Arquitetura e do Urbanismo para a melhoria das Cidades e do Habitat humano!!!”

Roberto Moita
Presidente Regional AsBEA-AM

 

 

“Como a arquitetura pode transformar você e o mundo?
Cada um fazendo sua parte e todos nós fazendo juntos, criando cidades mais humanas, com infraestrutura e acesso a todos, geração de oportunidades e qualidade de vida. Itens fundamentais para o planejamento, onde o Arquiteto e Urbanista como principal agente transformador do meio urbano deve retomar seu papel, e a arquitetura ser o fim, não o meio, da cidade que queremos.”

Tatiana Filomeno
Presidente Regional AsBEA-SC

 

 Fonte: AsBEA Nacional

 

 

Dia Mundial das Cidades: ONU faz chamada para repensar cidades mais sustentáveis!

 

O objetivo é promover o interesse da comunidade internacional na urbanização global, impulsionar a cooperação entre os países e as cidades na reunião de oportunidades e enfrentar os desafios de urbanização e contribuindo para o desenvolvimento urbano sustentável.

 

 

Na edição deste ano, o Dia Mundial das Cidades, comemorado no dia 31 de outubro pela Organização das Nações Unidas (ONU), adotou o tema Cidades Sustentáveis e Resilientes. O tema de 2018 é uma chamada para ações que transformem as cidades em lugares mais seguros, para proteger e melhorar a vida das pessoas, “não deixando ninguém para trás”. A data é um evento global que tem a intenção de promover o desenvolvimento urbano sustentável nas cidades de todo o mundo.

 

O evento encerra as ações do “outubro urbano” iniciadas com a comemoração do Dia Mundial da Arquitetura no início de outubro. A programação tem cinco importantes eixos: Ações Climáticas, Resiliência Econômica e Social, Governança e Descentralização, Atualizações de informalidade e Crises Urbanas Humanitárias. ” No âmbito da Nova Agenda Urbana, definida pela Habitat III, há uma dedicação assertiva e renovada entre a comunidade global para garantir que nossas cidades se expandam de forma sustentável”, diz o documento.

 

De acordo com a ONU, em 2050, 70% da população global viverá em cidades. E 60% dos novos assentamentos urbanos ainda estão para ser construídos, o que representa uma grande oportunidade para criar cidades mais resilientes e sustentáveis.

 

Atualmente mais da metade da população vive em áreas urbanas e isso faz com que as cidades enfrentem mudanças demográficas, ambientais, econômicas, sociais e desafios espaciais. Por estas razões a ONU vai se reunir com as autoridades locais, regionais e nacionais, governos, parceiros, comunidades de prática e residentes para aumentar a conscientização sobre a importância de cidades resilientes e ações inspiradoras para construir resiliência para mais cidades sustentáveis.

 

 

Untitled-3

 

 

“Resiliência urbana é a capacidade mensurável de qualquer sistema urbano, com seus habitantes, para além de todos os choques e tensões, adaptar-se positivamente e tornar-se sustentável. Uma Cidade Resiliente avalia, planeja e age para preparar e responder aos riscos – naturais e provocados pelo homem, de início súbito e lento, esperados e inesperados – para proteger e melhorar o desenvolvimento seguro das pessoas, ganhos, fomentar um ambiente de investimento e impulsionar mudanças positivas”, diz a nota oficial do evento.

 

Os principais desafios à resiliência incluem os aspectos econômicos, ambientais, culturais, cívicos, mitigação e recuperação de desastres. De acordo com os dados da ONU, 97% das cidades em países que estão em desenvolvimento não atendem aos padrões de qualidade do ar. Em cidades de países desenvolvidos apenas 49% das cidades atendem as demandas.

 

Em nota a ONU declarou que nos países em desenvolvimento, a falta de capacidade para gerenciar o rápido crescimento urbano, fruto da expansão populacional, está ocorrendo sem um planejamento oficial. Uma grande parte da demanda habitacional é atendida de forma crescente e informal em assentamentos frequentemente localizados em áreas expostas a perigos.

 

A ONU traçou as três principais características que as cidades devem alcançar para se tornarem um ambiente resiliente. A primeira é a persistência, que consegue fazer com que as cidades se antecipem e se preparem para enfrentar impactos e choques atuais e futuros. A segunda é a adaptação, pois um local adaptável considera não apenas riscos previsíveis, mas também aceita os atuais e futuros problemas e incertezas. E por último, a inclusão, pois uma cidade inclusiva centra-se nas pessoas, entendendo que ser resiliente implica em proteger cada pessoa de qualquer impacto negativo, inclusive reconhecendo que pessoas em situações vulneráveis estão entre os mais afetados pelos perigos.

 

O documento trata também de como deve ser o processo para alcançar uma cidade resiliente e sustentável. É necessário que ele seja integrado, pois só uma cidade integrada é composta e influenciada por indivisíveis sistemas interdependentes e interativos. O processo precisa ser reflexivo, pois um local reflexivo entende que seu sistema e arredores estão mudando continuamente e, por último, precisa ser transformativo. Uma cidade transformadora adota uma abordagem proativa para construir resiliência a fim de gerar uma mudança positiva.

 

“As cidades não têm capacidade de sozinhas operacionalizarem esses compromissos nacionais e mudarem da consciência para a ação continua. Essas tendências não mudam, a menos que nós comecemos a trabalhar todos juntos para construir resiliência para mais cidades sustentáveis”, conclui a nota. 

 

Fonte: CAU/BR

 

 

Nuovo Design